Aretha foi à capela Esperança da Luz, visitar o tumulo da sua tia Holga, levando os incensos para prestar homenagens a ela. Chegando lá foi falar com seu amigo da Harmonia Telúrica, Rimblat Quebraterra.
-Oi grande.
-Olá pequena, veio prestar homenagens à sua tia?
-Sim, trouxe até uns incensos que ela gostava.
-Tenho certeza que ela vai gostar disso. Estou terminando de preparar uma refeição, gostaria de se juntar a mim?
-Ficaria muito feliz.
Então ela terminou de se acomodar nos arredores da capela, junto á Cruzada Argêntea, e foi almoçar junto ao tauren. Após comer e de uma longa conversa sobre os elementos e sobre o equilíbrio dos mesmos, Aretha foi finalmente visitar sua tia.
Ela chegou em profundo silencio, e tirou a poeira, plantou flores, por fim acendeu o incenso e se ajoelhou perante o tumulo. Então ela finalmente quebrou o silencio.
-Oi tia, faz um tempo que não venho aqui te visitar, os últimos dias tem sido bem complicado. Bom, eu trouxe esses incensos pra você, sei que era o que gostava. Tenho treinado bastante, e feito varias missões pra Harmonia Telúrica, dizem que eu tenho muito futuro ainda.
Aretha ficou ali por horas, como quem encontra um velho amigo que não vê há anos, e quando ela percebeu o sol já estava se pondo, ela se despediu da sua tia e foi dar um passeio pelos arredores do acampamento da Cruzada Argêntea.
Aretha passeava distraidamente, quando ela sente um calafrio na espinha, em seguida viu um vulto entre as arvores, logo seu coração começou a bater mais forte, como se soubesse que algo muito grande estava perto de acontecer.
Ela percebeu que precisava sair dali o mais rápido possível, só que já era tarde demais, quando ela percebeu foi cercada por dois Abissais, sacou seu martelo e escudo, se preparando para a batalha, quando, das sombras, surge nada mais nada menos que a versão alternativa de sua falecida tia, essa Holga não tinha nada de bom em si, não passava de uma bruxa que vendeu a alma para a Legião Ardente em troca de poder.
-Olha o que temos aqui, se não é minha “sobrinha” querida – disse Holga com sarcasmo.
-O que você quer comigo? Sua bruxa.
-Só quero reunir minha “família”. – Holga solta uma gargalhada demoníaca.
-Não estou para brincadeiras. – disse Aretha claramente muito nervosa.
-Você e seus amiginhos estão me tirando do serio, vou matar você e mandar sua cabeça como uma amostra de meu poder.
Tão logo Holga termina de falar os abissais partem para o ataque, Aretha só tem tempo de levantar o escudo para parar o golpe do monstro vil sob comando da Holga.
Aretha toma distancia e consegue evocar um Elemental de terra para ajudar na batalha, ela e o elemental recém chegado, atacam os abissais enquanto Holga assisti a tudo, como se fosse um show particular. O elemental de terra mostrava ser superior ao abissal, e estava quase destruindo-o, enquanto Aretha consegue se livrar do abissal que lhe atacava e correu em direção a Holga, o abissal que ficou para trás foi se junta a luta contra o elemental de terra, equilibrando a batalha. Aretha ataca a bruxa com seu martelo em chamas e com a ferocidade de um urso de Don Morogh, mas não conseguia acertar nenhum de seus golpes.
Holga fica impaciente e lance duas bolas de fogo vil, uma em direção ao elemental e a segundo em Aretha, a primeira acerta em cheio causando uma pequena explosão, destruindo o elemental de terra e os dois abissais da bruxa, a segunda também acertou em cheio, a xamã conseguiu encantar seu escudo com um escudo de terra, mas o impacto do ataque da bruxa não só acabou com o encanto como também destruiu o escudo da Aretha, deixando-a totalmente sem nenhuma defesa.
As duas anãs ficam se encarando por um tempo, e então começa a chover, Aretha sente como que se os elementos quisessem ajudá-la, a xamã ergueu seu martelo atraindo vários raios, transformando a chuva que acabará de começar em uma pequena tempestade, o martelo ficou com um brilho azul e então ela correu em direção a bruxa. Foi então que Holga usou um estranho poder, um raio negro e sombrio que acertou Aretha, fazendo-a parar abruptamente, a xamã sentia como se sua vida, sua raiva, seu poder, estivessem sendo sugados de alguma forma.
Aretha cai no chão sem formas nem para se manter em pé, Holga se aproxima calmamente dizendo.
-Não esta se sentindo bem, minha sobrinha?
-Va... vai pro inferno. – disse Aretha tentando se levantar, sem sucesso.
-Eu já estive lá, eu ajudei a criar o inferno, e logo você verá com seus próprios olhos.
-Não me importo desde que eu consiga levar você comigo.
-Você esta muito confiante para que acabou de perder qualquer elo com os elementos. – Parando na frente da anã.
Aretha percebe que a chuva se dissipou e que meu martelo esta caído no chão inerte sem o brilho de antes.
-Não preciso dos elementos pra te dar uma surra, sua vaca. – disse Aretha conseguindo finalmente se manter em pé.
Holga ri de maneira insana, e da um tapa no rosto da Aretha. – Cale essa boca!
Aretha vai ao chão novamente, ela reuni forças para se levantar, mas só conseguiu ficar de joelha apoiando-se no martelo, ela estava sem forças e sem a ajuda dos elementos, o desespero começou a tomar conta da jovem anã, enquanto a bruxa se deliciava com a situação de sua adversária. A jovem anã se lembra da sua verdadeira tia que era uma devota da Luz, e então decide rogar pela ajuda da Luz, de repente ela sente suas forças voltando e seu martelo volta a brilhar, mas dessa vez com um brilho diferente, com uma luz forte.
Aretha se levanta, e acerta um golpe certeiro na bruxa, causando um grande clarão , quando Aretha consegue ver alguma coisa novamente, ela vê o corpo caído da Holga, e o brilho verde maculado dos seus olhos desaparecendo, confirmando a morte da bruxa. Um grande portal demoníaco aparece ao lado do corpo da bruxa, e desse portal saem garras monstruosas que puxam o corpo da Holga, e à medida que ela se aproximava do portal seu corpo ia se desfazendo.
Aretha é encontrada um tempo depois, pelos paladinos da Cruzada Argêntea e levada para a capela Esperança da Luz.