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"Herói? Haha!!!... não... eu sou um monstro... que devora outros monstros..." - Rhaizen

Rhaizen é um Cavaleiro da Morte Worgen que se tornou proeminente durante a batalha contra o Flagelo em Nortúndria e se manteve ativo durante os conflitos que se seguiram. Atualmente ele é o Cavaleiro do Conselho do Protetorado de Tyr, responsável pela segurança da Manopla de Tyr nas Terras Pestilentas.

História[]

Infância[]

Nascido com o nome de Galvin, na cidade de Lenhardente as bordas da Floresta de Pinhaprata, filho do cavaleiro Beren Silverscrapes com Neera. Galvin foi amado por seus pais e criado com o conforto da nobreza de Guilnéas. Apesar da etiqueta e do status nobre, o garoto sempre se provou selvagem e com uma grande afinidade pela natureza, desde cedo se embrenhando-se nas matas da floresta de pinheiros altos que cercavam sua cidade. 

A criança cresceu ouvido sobre os feitos do pai como cavaleiro, em batalhas épicas contra trolls e monstros de terras distantes, e aspirava se tornar um forte guerreiro como o pai. Mas Beren se recusava a ensinar a arte da espada para o filho, aspirando um futuro pacifico e nobre para o filho. Porém, pouco depois da criança completar seus cinco anos, Beren foi convocado para defender o reino contra monstros verdes que vinham do sul.

O Chamado Selvagem[]

Por dois anos, Galvin esperou pelo pai, ansioso por ouvir suas novas histórias, sobre os inimigos que ele encontrou e os lugares que viu. Mas a comitiva de cavaleiros que retornou a sua cidade trouxe uma pesada noticia para a família Silverscrapes, apesar de vitoriosa na batalha, a Aliança perdeu muitos bravos cavaleiros e Beren estava entre eles. 

A tristeza profunda tomou o coração de Galvin, em desespero o garoto correu para a mata, tentando buscar consolo entre a natureza com a qual tinha afinidade. Mas sozinho na mata densa e fria a criança foi encontrada por uma matilha de worgs. Galvin fugiu como pode, mas foi encurralado pelos animais próximo ao pico do monte Silverlane. Armado apenas com um pedaço afiado de galho, o garoto enfrentou o líder da matilha, um grande worg negro, conhecido como Ruína das Matas Silverlane. Com um golpe de sorte Galvin conseguiu matar o worg negro, mas a batalha o deixou gravemente ferido. Ele temeu o ataque de retaliação do resto da matilha que o cercava, mas os worgs baixaram a cabeça em respeito e se afastaram, deixando a criança novamente sozinha. Exausto e ferido Galvin adormeceu no pico do monte, onde foi atormentado por um sonho terrível.

Uma visão vem para Galvin. Ele vê mortos se levantarem de seus túmulos e se virarem para ele, parecendo aguardar alguma coisa, ficando ali, imóveis, esperando com seus olhos frios e cruéis. Ele acorda, curado de suas feridas, e contempla um risco azul cruzar os céus do sul para o extremo norte. Dias depois Galvin retorna a Lenhardente, trazendo com sigo o que seria a partir dali sua família, uma matilha inteira de worgs.

Garras e Sangue[]

Por quase três anos, o jovem Galvin viveu uma vida dupla, ajudando sua mãe em Lenhardente a confeccionar e vender roupas e tecidos enquanto passava seu tempo livre na mata andando entre os worgs selvagens. Mas a vida simples se foi, com o inicio da construção do Muro de Graymane.

Nomeado como o guarda caça mais jovem da nova fronteira de Guilnéas, Galvin sustentou sua mãe e avós durante os tempos difíceis que se seguiram. Junto com o muro as rotas de comércio foram cortadas, as relações com os outros reinos foram rompidas e toda a região de Pinhaprata empobreceu. 

Miséria e conflito se seguiram, a rebelião do portão norte estourou fazendo com que Neera, sua mãe, fosse morta por guardas de Guilnéas. Isso inflamou o coração do jovem, o fazendo marchar entre as fileiras do Lorde Crowley contra o reino. Porém Guilnéas esmagou a rebelião e Galvin terminou preso. Assim ele ficaria se não fossem as confirmações dos piores rumores já ouvidos, mortos-vivos andando por Lordaeron.

Por sua conhecida afinidade com os worgs, Galvin foi levado de volta a sua cidade natal. Preso agora na bastilha da Presa Negra, o jovem foi submetido à experiências do Arque mago Arugal, que a mando do rei Graymane, foi incumbido de criar super soldados para conter a nova e crescente ameaça do Flagelo antes que ela chegasse aos muros de Guilnéas. 

As experiências resultaram na contaminação das cobaias, transformando Galvin e muitos em worgens descontrolados. Os worgens destruíram o que restou das cidades na Floresta de Pinhaprata matando ou transformando a maioria dos habitantes da região, obrigando Guilnéas a selar os portões para conter a epidemia. Arugal, apesar de sua falha, criou um forte vinculo com as novas criaturas bestiais, o levando a loucura e isolamento em sua Bastilha.

Queda e Ruína[]

Imunes a nova praga do Flagelo, os worgens eram ferozes guerreiros e não eram reanimados após morrerem, tornando-se uma excelente barreira contra o Flagelo. Apelidado de Ruína de Pinhaprata Galvin era um dos mais ferozes do bando, dizimando esquadrões inteiros do Flagelo que tentavam adentrar as florestas ao norte. Frustrado com as constantes intromissões da criatura, o Flagelo despachou seus melhores tenentes que, com muita dificuldade, eliminaram Ruína e levaram o corpo para, a agora conquistada, cidade de Lordaeron. 

O campeão do Flagelo, Arthas, agarrou a oportunidade e empregou poderosas magias de runas e sangue para reanimar o worgen, trazendo a vida um novo tenente para o Flagelo. Mesmo trazido de volta o worgen ainda não podia ser completamente controlado, dizimando tudo em seu caminho, sem controle ou distinção. Em Naxxaramas, o Lich Kel’Thuzad realizou um ritual para controlar a criatura, arrancando-lhe o coração, e conjurando uma poderosa magia de vínculo, obtendo poder sobre o antigo dono do coração, esta seria agora a coleira do monstro que se erguia. Kel’Thuzad perguntou qual o nome de seu novo campeão, o worgen, agora cavaleiro da morte respondeu, Rhaizen.

Rhaizen marchou com o Flagelo contra a cidade de Dalaran e após a invocação de Archmonde permaneceu em Lordaeron, até ser chamado pelo Lich Rei, para proteger o trono gelado do ataque de Illidan.

Pelas Terras Pestilentas[]

Após derrotar a investida dos elfos sangrentos, o worgen foi mandado de volta para Lordaeron, onde foi incumbido de caçar os sobreviventes do reino. Em diversos combates contra a Cruzada Escarlate, Rhaizen encontrou um jovem cruzado, Kaelonidas, cujas espadas eles cruzariam diversas vezes durante o conflito. Logo eles se tornaram nêmesis um do outro, buscando sempre uma forma de se enfrentarem e terminar o impasse de uma vez por todas, mas nunca conseguiram por um fim a seus combates.

Três anos de intenso conflito transformaram Lordaeron em terras pestilentas, dominadas pelo Flagelo em uma batalha constante contra os poucos focos de luz mantidos pelos sobreviventes da Cruzada Escarlate e da Aurora Argêntea. Campeões caíam e eram reanimados como tenentes do Flagelo, diminuindo cada vez mais a luz de esperança dos sobreviventes. Até que, em uma manobra ousada, aventureiros invadiram Naxxaramas e derrotaram Kel’Thuzad, fazendo com que o Flagelo se enfraquecesse. Nesse momento o coração petrificado, que mantinha a coleira em Rhaizen, foi perdido, o devolvendo o controle do próprio corpo.

Um novo propósito: Retribuição[]

Rhaizen vagou por dois anos pelo sul, tentando mascarar sua presença, mas foi impelido a se revelar quando o Lich Rei despertou e lançou um novo ataque contra a Aliança. Ouvindo rumores sobre outros cavaleiros da morte que quebraram o controle do Lich Rei sobre eles, Rhaizen foi até Áquerus, onde se uniu aos Cavaleiros da Lâmina de Ébano e jurou destruir o Lich Rei e o Flagelo.

Atuando principalmente contra os Vrykuls corrompidos pelo Lich Rei nos fiordes e contra os trolls em Zul’Drak, Rhaizen se viu forçado a responder o chamado da Aliança, quando o ataque ao Portão da Fúria se mostrou uma derrota monumental. Junto a aventureiros, ele participou de uma nova investida contra a base flutuante do Flagelo, Naxxaramas, no Ermo das Serpes. Lá, ele lutou lado a lado com seu antigo rival Kaelonidas. Apesar da grande dificuldade, o grupo foi capaz de eliminar Kel’Thuzad novamente e desativar a necrópoles.

Com a queda de Kel’Thuzad, Rhaizen seguiu os Cavaleiros da Lâmina de Ébano, levando a luta até as terras inóspitas da Coroa de Gelo, realizando táticas de guerrilha e dominando fortalezas chaves do Flagelo.

Aproximando-se do combate derradeiro contra o flagelo, Tirion Fordring, no comando da Cruzada Argêntea organizou um torneio para trazer os maiores heróis de Azeroth a luta contra o Lich Rei. Durante o torneio, Rhaizen tem a chance de enfrentar novamente seu rival Kaelonidas, mas são interrompidos por Garosh, que coloca dois campeões da Horda na arena, alegando que não estava ali para assistir dois cães da aliança brigando e que queria ver uma luta de verdade. O combate é brutal, mas pela primeira vez Rhaizen e Kaelonidas lutam juntos e violentamente matam os dois orcs, fazendo com que Tirion cancele a luta e os retire do torneio.

Os dois se encontrariam novamente no assalto final a Cidadela da Coroa de Gelo, onde colocam suas diferenças de lado e ajudam no combate nos andares inferiores, sobrevivendo e salvando muitos soldados, até a derradeira morte de Lich Rei por Tirion.

Sobre o Mundo Despedaçado e a Lua Crescente[]

Com a queda do Flagelo, Rhaizen retornou para os Reinos do Leste e vagou sem propósito por várias terras, até que o mundo estremeceu com o despertar de Asa da Morte. Ouvindo ao chamado de ajuda que ecoou por todo o mundo, o cavaleiro da morte respondeu ao Selirath, o chamado da Ordem da Lua Crescente, clamando por defender Azeroth.

Sob a bandeira da Ordem, Rhaizen foi ao monte Hyjal, onde encontrou a reencarnação do espírito do grande lobo Goldrinn, que o apadrinhou e o tomou como um de seus campeões. Entre os combates contra as forças dos Deuses Antigos e o Martelo do Crepúsculo a rivalidade de Rhaizen e Kaelonidas os aproximou, tornando-os amigos e irmãos de armas. 

Juntos eles foram ao Ermo das Serpes e lutaram contra o Martelo do Crepúsculo na hora mais negra, para que um grupo de aventureiros pudesse ir atrás de Asa da Morte no Rompecéus e finalmente botar um fim ao Aspecto louco.

Com a grande ameaça de Asa da Morte eliminada, Rhaizen caçou os últimos remanescentes do Culto da Fênix Negra, inimigos jurados da Ordem da Lua Crescente e após isso, retornou a Nortúndrea, onde permaneceu congelado no fundo de um lago para se afastar do mundo.

Com os tambores da guerra ressoando novamente, Rhaizen despertou e atendeu novamente o chamado da Aliança, desembarcando com as tropas nas praias da Selva de Krasarang, onde lutou contra a força invasora da Horda, culminando na investida contra Ogrimmar, onde ele, Kaelonidas e Cynfael foram capturados pela Horda, torturados, mutilados e forçados a lutar nas arenas. A garra direita de Rhaizen foi mandada para os outros membros de sua matilha como forma de intimidação, fazendo com que a matilha se dissipasse.

Fugido do circuito de arenas em Feralas, Rhaizen faz seu caminho de volta até os Reinos do Leste, onde encontra com Riamond, que estava em viagem para restabelecer a ordem nas Terras Pestilentas, por meio da repovoação da cidade Manopla de Tyr. Juntos Kaelonidas, Riamond e Rhaizen começam a administrar a cidade com o apoio da Cruzada Argêntea e aos poucos começam a curar as terras ao redor da cidade, fundando assim a ordem de cavalaria do Protetorado de Tyr.

Características Físicas[]

Rhaizen

Em forma humana

Aparência Humana[]

Rhaizen aparenta ser extremamente jovem, medindo 1,66 m e pesando cerca de 62 kg ele é facilmente confundido com um adolescentes. Possui um rosto liso sem marcas, geralmente marcado por um sorriso sarcástico e uma expressão amigável.

Seus cabelos são longos, lisos e negros, porém sujos e ensebados, contendo sangue ressequido. De corpo esbelto e definido, aparenta ter uma vida atlética, mas muito distante do ápice da força de um guerreiro experiente.

Aparência Worgen[]

RhaizenW

Em forma worgen

Grande e musculoso, a forma worgem de Rhaizen é um expoente da força do Grande Lobo. Ágil mas ainda assim muito forte. Seu pelo cinza escuro, parece estar encharcado por sangue enegrecido, exalando um forte e inebriante cheiro de sangue. Suas garras e presas são negras e seus olhos esfriam a alma de heróis veteranos.

Rhaizen se move de forma bestial e animalesca contrastando com sua fala calma e de vocabulário rebuscado. Suas orelhas são recortadas como se tivessem sido rasgadas.

Traços de Personalidade[]

Sarcástico, sádico, brincalhão e bruto. Rhaizen parece medir cada palavra que diz com uma minuciosa frieza, fazendo pausas as vezes irritantes enquanto fala, porém lhe falta muito tato social para com o convívio com outros seres vivos.

Constantemente ele faz piadas ou faz comentários ofensivos aos viventes, mas fica difícil saber se são propositais ou acidentais deslizes. Rhaizen possui um forte senso de lealdade e fortes convicções, podendo facilmente se sacrificar por seus aliados. A forte ligação que Rhaizen tem com o espírito ancestral do grande lobo o faz acreditar que ele é um de seus campeões.

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